29 setembro, 2009

Tecnologia vidente: cientista afirma que a tecnologia vai ajudar a prever o futuro

Cientista diz que a previsão do futuro depende da tecnologia e afirma que logo poderemos saber com grande antecedência as tendências de décadas à frente.

O futuro é sempre incerto, sempre uma incógnita, mas em alguns casos é possível prevê-lo. A previsão mais conhecida é a do clima, a qual é realizada por diversos institutos que avaliam através de satélites e diversos cálculos, as possibilidades e probabilidades de como o clima irá se comportar num futuro próximo. Além dessa previsão, existem cientistas que trabalham em cima de muitas outras pesquisas, tentando descobrir o que irá acontecer no futuro.

Muito dinheiro é investido no ramo da previsão do futuro, tanto é verdade que no Japão existe um computador chamado “Earth Simulator” (Simulador da Terra), o qual está sendo preparado e desenvolvido para prever o clima de um tempo muito à frente. Este computador recebeu um investimento de mais de U$ 350 milhões de dólares, sendo que sua capacidade de processamento equivale a mais de 35 trilhões de cálculos por segundo.


Leia Mais...

Computador consegue saber o futuro com uma precisão fantástica!

O Earth Simulator já está em funcionamento e segundo as notícias, ele consegue prever o clima com uma antecedência de trinta anos ou mais. Este computador é um dos mais rápidos do mundo, contudo a previsão dele funciona apenas para o clima. Todavia, um cientista arrisca um palpite de que não apenas fatores da natureza poderão ser antecipados, mas a tecnologia deverá influenciar numa previsão do futuro fantástica.

Professor e cientista Alessandro Vespignani"A previsão do futuro ainda vai melhorar muito"


Segundo o professor Alessandro Vespignani, a tecnologia irá ajudar a prever o futuro em vários sentidos. Ele crê que com o avanço da computação será possível saber tendências, costumes e até mesmo o que a população mundial irá preferir no futuro, ou seja, a demanda de produtos. O cientista não aposta diretamente na evolução dos computadores, mas no enorme crescimento da internet.

Várias pesquisas já foram e são feitas sem ninguém saber absolutamente nada. As pessoas são monitoradas diretamente, na internet, nos celulares, nas câmeras e em muitos outros lugares. Essas pesquisas conseguem revelar facilmente o que a população mais procura, quais as palavras mais utilizadas em buscas, sites mais acessados, horários em que se mais utilizam determinados meios de comunicação e muito mais.

Tudo isso já tem feito com que o mercado e a internet se adaptem de uma forma muito rápida, de modo que os consumidores encontrem com maior facilidade o que desejam. As empresas mais espertas já trabalham em cima dessas pesquisas, porque elas indicam facilmente a previsão do que as pessoas irão gostar daqui uma semana ou um mês.

A tecnologia rastreia suas atividades

Todo mundo já sabe que privacidade é algo que está cada vez mais inexistente. Toda tecnologia nova retira um pouco da sua privacidade. Por isso, qualquer um que possui um dispositivo com GPS, Bluetooth, utiliza Wi-Fi no notebook, faz compras através de cartão de crédito (e débito), está sujeito a ter sua privacidade monitorada constantemente.

Até agora, várias instituições já podem saber tudo o que você compra, aonde você vai, com quem você fala, o que você faz e tudo isso sem sair da frente de um computador. Mas esses dados são utilizados raramente, porque servem apenas como um meio de controle e para evitar possíveis crimes.

Os dados gerados até agora não foram utilizados para grandes finalidades, contudo o professor Vespignani afirma que com a “Mineração de realidade” tudo deve mudar. Até o presente momento os cientistas estavam limitados a utilizar os dados em poucos casos, porque não havia nem software nem computadores com poder suficiente para utilizar os dados para propósitos mais interessantes. Mas isto está para mudar em breve.

Extraindo informações

A mineração de realidade é um conjunto de novas técnicas (softwares e novos computadores que estão sendo desenvolvidos) que auxiliará os cientistas a preverem catástrofes, pandemias, crises e muito mais. Claro que, tudo está ligado diretamente ao crescimento do poder de processamento dos computadores e do avanço da internet. Como já foi dito, os dados já estão sendo coletados há muito tempo, mas tudo depende de uma reestruturação dos dados para uma melhor utilização, de modo que as informações realmente úteis possam ser extraídas do meio de tantos dados.

A rede irá crescer muito

Obviamente, todo esse papo de “previsão do futuro” não é apenas para que o mercado consiga se antecipar para vender mais ou saber quais produtos o povo do futuro irá gostar mais. Segundo estudos, a mineração de realidade servirá, principalmente, para ajudar a humanidade a sobreviver por um tempo mais longo e evitar possíveis desastres.

A previsão do futuro poderá ajudar a evitar danos causados por furacões


Claro que, para a mineração de realidade ocorrer será necessário que a estrutura da rede cresça muito. Através da união entre vários setores da Ciência, incluindo a computação, a física, e outras áreas, será possível unir os dados de forma útil e utilizá-los de forma sábia. Tudo isso só será possível num futuro próximo, quando a internet (rede mundial) já estiver num estágio mais avançado. Sendo assim, resta esperar para ver no que tudo isso vai dar.

Chega de bola de cristal

A tecnologia está avançando muito e num tempo não muito distante, você poderá saber com uma precisão incrível os eventos, o clima e tudo que irá ocorrer numa década à frente. O futuro será determinado a partir de cálculos e dados do presente, algo realmente surpreendente. Você pensa que a previsão do futuro através da tecnologia será útil? Crê que a privacidade das pessoas deve ser quebrada para um bem maior? Comente a respeito.

09 setembro, 2009

Os Tablet PC estão a chegar!Conheça-os.

Digite aqui o resumo do post
Os tablet PC estão aí. Nos últimos dias, o hype aumentou com os rumores do lançamento de um modelo da Apple. Outro tablet, o Crunchpad, já foi apresentado e deverá ser lançado em Novembro. Mas afinal qual é a novidade introduzida por estes computadores? A diferença está no teclado. Ou melhor: na ausência dele, uma vez que a característica destes tablet PC reside no facto de estarem equipados com um teclado digital e táctil. Poderão os tablets arrumar com portáteis actuais, que se fecham em dois? As apostas estão em aberto, mas alguns especialistas olham com desconfiança para os novos gadgets.
Digite aqui o resto do post
Os tablet PC estão aí. Nos últimos dias, o hype aumentou com os rumores do lançamento de um modelo da Apple. Outro tablet, o Crunchpad, já foi apresentado e deverá ser lançado em Novembro. Mas afinal qual é a novidade introduzida por estes computadores? A diferença está no teclado. Ou melhor: na ausência dele, uma vez que a característica destes tablet PC reside no facto de estarem equipados com um teclado digital e táctil. Poderão os tablets arrumar com portáteis actuais, que se fecham em dois? As apostas estão em aberto, mas alguns especialistas olham com desconfiança para os novos gadgets.

Os tablets são leves, finos e potenciais objectos de desejo. Parecem saídos de um filme de ficção científica. O CrunchPad, o estilizado e elegante computador, deverá ser posto à venda em Novembro com um preço imbatível: 300 dólares. O produto saiu das mãos de um site especializado em tecnologia, o TechCrunch. O modelo definitivo foi apresentado este Verão e, de acordo com o El Mundo, incorpora alumínio, tem apenas 18 milímetros de espessura e pesa 1,2 quilos. O ecrã – obviamente táctil – tem 12 polegadas. O computador possui ainda um processador Intel Atom de 1,6 Ghz e 1 giga de RAM. Ficou igualmente confirmado que o computador se irá ligar à Internet via Wi-fi e está pendente uma eventual ligação 3G. O sistema operativo será Linux.

O hype em torno do tablet da Apple

Paralelamente, o hype na imprensa especializada está ao rubro com a perspectiva de lançamento, por altura do Natal, de um tablet computer, ou seja, um Mac com um touch screen semelhante ao usado no iPod Touch ou no iPhone, pequeno o suficiente para andar numa carteira ou numa mochila mas com um ecrã suficientemente grande para permitir aos utilizadores assistirem confortavelmente a filmes e poderem usar a Net. De acordo com o The Guardian, este projecto poderá muito bem ser a próxima galinha dos ovos de ouro da empresa de Steve Jobs. A Apple ainda não confirmou, porém, a introdução no mercado deste gadget, nem tampouco a sua existência.

Meses de rumores em crescendo atingiram um pico nos últimos dias depois de o site Mashable.com ter noticiado para Setembro o lançamento do novo computador, que poderia estar nas lojas por altura do Natal. O buzz em torno deste lançamento é tanto – potenciado pelo culto que normalmente gravita em torno dos produtos Apple, que desde 2001 vendeu 200 milhões de iPods com uma aposta em publicidade perto do zero – que a menção a este projecto gera entradas no Twitter a cada oito minutos.

Normalmente muito sigilosa em relação aos seus projectos em desenvolvimento, a Apple recusou-se a comentar a especulação em torno do tablet. Porém, o chefe de operações da empresa, Tim Cook, deixou escapar recentemente que a Apple estaria a trabalhar em algo “muito inovador”. Steve Jobs – que já está de regresso ao trabalho após um transplante de fígado – terá estado pessoalmente envolvido no desenvolvimento do computador, durante os últimos dois anos, escreve o The Guardian.

Muitos já classificam este tablet computer de “assassino do Kindle”, o popular leitor electrónico da Amazon que funciona como leitor de livros digitais mas também permite o acesso à Internet, nomeadamente para a compra de livros e para a leitura de jornais e revistas. A nova invenção da Apple seria a solução ideal para as pessoas que trabalham muito em viagem mas que não querem ter que andar com o seu portátil atrás.

Leander Kahney, um blogger autor do site The Cult of Mac, indicou ao The Guardian que “a Apple irá revolucionar a experiência computacional” com este novo dispositivo. “Não precisaremos de manipular um teclado nem um rato. Usaremos em vez disso um intuitivo ecrã táctil. Será um novo paradigma”.

Admite-se que este novo projecto da Apple possa chegar às lojas com um preço a rondar os 600 dólares, colocando-o entre o iPod Touch de maior capacidade (399 dólares) e o MacBook, que é vendido a partir dos 999 dólares. Com um preço a rondar os 600 dólares, Gene Munster, um analista tecnológico citado pelo The Guardian, estima que o gigante californiano possa embolsar 1,2 mil milhões de dólares em vendas no próximo ano.

Pouco práticos

Apesar de os tablet PC poderem ser o sonho de qualquer geek informático, alguns bloggers e comentadores dão conta das limitações deste tipo de equipamento. Num artigo intitulado “Why consumers won't buy tablets”, Rafe Needleman escreve, no site Cnet, que há duas grandes limitações no uso de um tablet PC: a primeira é a falta de um teclado “a sério”, para se fazer trabalho “a sério”. De acordo com este comentador, as pessoas não terão a mesma facilidade em escrever a partir de um teclado táctil, tal como o fazem a partir de um teclado físico. A segunda limitação é que, mesmo que os utilizadores se habituem a escrever num suporte táctil, isso poderá ser um desastre ergonómico. “Ou as pessoas escrevem com as mãos no ar (se o computador estiver montado verticalmente), ou têm que se curvar perante o ecrã. Talvez seja a associação nacional de quiropatas que está a tentar impulsionar o fenómeno”, ironiza Needleman.

Em resumo, apesar de um tablet PC poder ser óptimo para alguém usar a Net e ver vídeos, é demasiado grande para substituir um telemóvel e demasiado limitado para ser usado como computador de trabalho, escreve o comentador. “Os tablets, tal como outros dispositivos pequenos, como os PC ultraportáteis e os netbooks, eles não passam de acessórios de verdadeiros computadores”.

E por um preço estimado em 600 dólares, o tablet tornar-se-ia simplesmente num acessório demasiado caro para o consumidor médio (neste aspecto o Crunchpad teria vantagem), por muito que as pessoas – sobretudo os tech geeks - o queiram transformar num objecto de desejo.